ZIKA
Por Larry Romanoff
12 de Junho de 2020
O vírus ZIKA recebeu o nome da floresta ZIKA, no Uganda, onde foi descoberto pela primeira vez, e é um tipo de flavivírus, intimamente relacionado àqueles que causam doenças mais graves, como a dengue e a febre amarela. A ZIKA produz normalmente sintomas como febre ou conjuntivite e, às vezes, dor nas articulações, mas geralmente é tão leve que os sintomas duram apenas alguns dias e a maioria das pessoas nem sabe que os tem. O vírus ZIKA não é contagioso, mas é transmitido por mosquitos, o que significa que um indivíduo tem de ser picado por um mosquito infectado para contrair a doença. Os africanos desenvolveram anticorpos contra o vírus e, na sua maioria são imunes, mas os ocidentais não têm essa imunidade e, para eles, não existe vacina ou cura para o vírus ZIKA, embora geralmente não seja necessário.
O vírus foi isolado pela primeira vez a partir de um macaco rhesus, no Uganda, em 1947, foi descoberto em alguns humanos no Uganda e na Tanzânia alguns anos depois e em humanos na Nigéria, em 1968. (1) (2) Nunca houve qualquer indicação de que o vírus tenha “viajado bem” e, durante 40 anos, permaneceu uma doença obscura e normal, apenas com alguns casos relatados, até que apareceu de repente numa ilha do Pacífico Sul, na Micronésia em 2007, que foi a primeira vez que foi encontrado fora do seu ambiente original, mas onde, aparentemente, não fez nada com consequências. (3) Cerca de seis ou sete anos depois, houve um surto na Polinésia Francesa, também no Pacífico Sul, que afectou cerca de 10% da população, mas desta vez com a característica adicional de causar, ao que tudo indica, a síndroma de Guillain-Barré, uma doença rara auto-imune pela qual o sistema imunológico do corpo se ataca a si mesmo, ou pelo menos, ataca os nervos do corpo, e pode ser paralisante ou até fatal. Depois de um hiato de sete anos ou mais, a ZIKA apareceu abruptamente no Brasil, com uma expansão praticamente simultânea em mais de 20 outros países. Nesta ocasião, o vírus ZIKA estava agora associado a um grave defeito de nascimento chamado microcefalia e, possivelmente a outros defeitos congénitos e distúrbios neurológicos. Esses são os factos preponderantes.
Houve uma enorme controvérsia sobre as ligações entre o vírus ZIKA e a microcefalia, sendo a narrativa oficial de que o ZIKA era suspeito – e, de facto, esta explicação foi fortemente promovida – como sendo a causa, mas sempre com advertências que sugeriam que as ligações poderiam ter sido coincidentes ou oportunistas, e não causais. (4) (5) Um grupo de médicos do Brasil escreveu um artigo sugerindo que a microcefalia era causada ou estava ligada à dispersão do piroxiprofeno químico, um insecticida recomendado pela OMS, que foi fortemente pulverizado em reservatórios de água potável nas áreas que mostravam as maiores incidências desta doença, uma teoria que parecia ter, pelo menos, uma base circunstancial sólida. Os médicos afirmaram que o piriproxifeno era um desregulador hormonal e um inibidor do crescimento que alterava o processo de desenvolvimento dos mosquitos, provocando malformações e causando a sua morte ou a incapacidade de se reproduzirem. Eles referiram: “As malformações detectadas em milhares de crianças de mulheres grávidas que vivem nas áreas onde o Estado brasileiro adicionou piriproxifeno à água potável, não são uma coincidência, embora o Ministério da Saúde [rejeite] a hipótese de dano químico directo e cumulativo”. (6) Um epidemiologista alemão, Dr. Christoph Zink, tem estado a estudar e a mapear a calendarização e a distribuição geográfica do vírus ZIKA e da microcefalia e declarou: “Percebi de imediato, que culpar o vírus ZIKA por essa epidemia não chega realmente ao âmago da questão”, afirmando a suspeita de que, durante anos, houve denúncia deficiente ou incompleta desses casos. (7) Mas, de acordo com um relatório da CBC, ele também desconfiava de uma explicação química para a forte concentração no Nordeste do Brasil, afirmando: “Gostaria de pedir aos meus colegas toxicológicos do Brasil, o favor de examinarem com muita atenção a aplicação prática de produtos químicos na agricultura”. Outros rejeitaram esta hipótese, baseados numa cronologia contraditória e em alguns dados incompatíveis. Seja como for, na melhor das hipóteses, a relação entre o ZIKA e os defeitos congénitos parecia, no momento da escrita (e mais tarde) ser apenas uma coincidência, sem prova directa de ligação entre a causa e o efeito.
Foi interessante ver que este debate, conduzido com mais impetuosidade do que racionalidade, revelando o tipo de características que associamos aos prós e aos contras da comunicação 5G, ou seja, uma argumentação mais ideológica e emocional do que científica. Também foi interessante observar que o CDC americano e a OMS da ONU agiram diligentemente para atribuir ao vírus ZIKA a culpa dos defeitos congénitos, ao mesmo tempo que criavam uma saída para possível uso posterior com o que eu pensava serem sugestões bastante inteligentes de que a ligação “não estava inteiramente comprovada”. Esta campanha que foi visivelmente coordenada, com um apoio enorme da comunicação mediática internacional, continha um poderoso aroma de intenção de desviar a questão principal para o canal desejado e, assim, desencorajar a investigação ou discussão activa de assuntos não incluídos na lista oficial aprovada. Provas destes factos eram visíveis na ânsia injustificada com que as autoridades e muitos elementos da comunicação mediática destruíam, literalmente, qualquer um que sugerisse uma descrição diferente da versão oficial. Como referi na Introdução, um sinal claro de alerta de que uma narrativa oficial desejada está a ser elaborada é quando os que apresentam factos e teorias contrárias não são só, imediata e amplamente denunciados como ideólogos tendenciosos, mas são ridicularizados como sendo teóricos da conspiração. A doença ZIKA encaixa-se muito bem neste modelo.
Seja qual for a totalidade das verdades sobre o surto deste vírus, a cobertura mediática – a narrativa oficial – sobre o ZIKA concentra-se rapidamente no número estatisticamente insignificante de defeitos congénitos em relação ao total das populações infectadas, e no início simultâneo de um debate concentrado sobre a causa de tais defeitos, enquanto rejeita através de uma única frase descuidada, a origem do próprio surto da ZIKA. Se bem que a origem e a causa do surto devesse ser a história principal, a narrativa oficial colocou este aspecto em segundo plano, onde a comunicação mediática o ocultou. É, sobretudo isto, que continha o aroma de uma tentativa de desviar a questão principal, não só para um canal desejado, mas afastá-la de outros aspectos deste acontecimento, talvez politicamente perigosos. Então, vamos demorar alguns minutos a examinar a origem surpreendente deste surto.
Como já foi observado, o ZIKA nunca esteve predisposto a viajar, considerando que permaneceu no Uganda desde 1947 e não foi para nenhuma parte. Claro que teve muitas oportunidades de se instalar numa pessoa ou mosquito e aterrar noutro continente. Mas não. Permaneceu no país e, durante quase 60 anos, não foi uma ameaça pública, nunca tinha sido associado a defeitos físicos congénicos ou outros e não atraíu a atenção. Portanto, se este vírus ZIKA ficou em casa e permaneceu mais ou menos fixado durante 60 anos, por que razão é que, de repente, iria começar a viajar pelo mundo? E, se o vírus nunca se espalhou de forma explosiva,no país, em África, durante esses 60 anos, como poderia de súbito, tornar-se tão activo e virulento que infectou quase toda a América do Sul e América Central em apenas alguns meses?
Vamos recapitular o caminho. Um dia em 2007, o ZIKA zarpou através de meios desconhecidos, 15.000 quilómetros a partir de África, para desembarcar numa pequena ilha da Micronésia chamada Yap, onde permaneceu durante seis ou sete anos sem fazer nada de notável, depois continuou a sua viagem de vários milhares de quilómetros até à Polinésia Francesa, onde desembarcou para infectar uma grande percentagem da população e causar mais danos. Após outra longa pausa de seis ou sete anos, iniciou outra viagem, desta vez percorrendo 12.000 quilómetros, cruzando grande parte do Oceano Pacífico, EUA e México, toda a América Central e Caraíbas e, finalmente, atravessou toda a América do Sul em direcção às terras da costa atlântica, no Rio e São Paulo. A partir daí, irradiou quase instantaneamente 4.000 ou 5.000 quilómetros em todas as direcções para cobrir a maior parte do Brasil (o quinto maior país do mundo). Então o ZIKA espalhou-se por toda a América do Sul e América Central e Caraíbas, inundando mais de 20 países em poucos meses, depois embarcou em viagens de 8.000 quilómetros ou mais, viajando até ao México e Porto Rico. Em seguida, seguiu rapidamente para o nordeste, noutra jornada de 8.000 quilómetros para aterrar em Espanha, onde se previu que se tornaria uma calamidade.
Agora vamos pensar na jornada. Os vírus não podem voar e não viajam de avião. Eles viajam parasitando os mosquitos e os mosquitos também não viajam. Vivem durante toda a sua vida, talvez num raio de um quilómetro a partir do ponto em que tenham nascido. É verdade que, às vezes, são espalhados pelos ventos predominantes e podem acabar em praticamente qualquer lugar, mas esses insectos dispersos pelo vento tendem a perfazer um número de dezenas ou centenas de mosquitos, em vez das centenas de milhões necessárias para infectar milhões de pessoas, num país enorme como o Brasil. Alguns meios de comunicação publicaram relatórios deliberadamente enganosos, imperdoáveis e mal informados, referentes aos “padrões de migração” dos mosquitos, mas os mosquitos não migram, em nenhum sentido do significado dessa palavra. Os pássaros migram, o caribu migra, os gafanhotos e os lemingues migram. As borboletas-monarca migram. Os patos, gansos e beija-flores migram. Os mosquitos não migram. Não têm essa capacidade.
Como descreveu um entomologista, “os mosquitos vivem durante toda a vida, a uma milha ou duas dos lugares de origem, com poucas provas de que realizam vôos de longa distância que podem ser classificados zoologicamente como migração. É melhor considerar todos os vôos de mosquito como sendo efectuados por dispersão”. Por outras palavras, não podemos ter dezenas de milhões de mosquitos infectados ou não, a encher a sua minúscula bagagem com mini vírus e a voar 15.000 quilómetros para morar noutro país. Dizem-nos que, às vezes os mosquitos se reproduzem em poças de água, em pneus velhos e noutros lugares estranhos, e podem ser transportados por esse método ao redor do mundo, mas novamente o número de insectos que viajam dessa maneira seria extremamente baixo para nossos propósitos, pois nenhum país – e certamente o Brasil – está a importar um número suficiente de pneus velhos para nos trazer as centenas de milhões de insectos necessários para criar uma epidemia. E sim, os mosquitos reproduzem-se, mas crescer em apenas algumas semanas de alguns pares infectados num um local para algumas centenas de milhões espalhados por milhões de quilómetros quadrados, está muito além da capacidade dos mosquitos.
• O visitante infectado da Taça do Mundo
E foi aqui que a OMS e a comunicação mediática ocidental começaram a elaborar a sua fábula. A narrativa oficial era que os mosquitos nunca viajavam. Em vez disso, o vírus encontrou um meio de transporte de longa distância e “acreditava-se que tinha sido trazido para o Brasil por um visitante infectado da Taça do Mundo”. Assim, de acordo com a OMS e com a comunicação mediática em conformidade, um viajante solitário infectou milhões de pessoas no Rio e, em poucos meses, a doença espalhou-se pela Colômbia, Paraguai, Venezuela, Panamá, Honduras, Guiana, Martinica, Porto Rico e México e, no total, em mais de 20 países. É necessário pensar só por um momento, para compreender que essa hipótese é uma impossibilidade ridícula. Mencionei acima que a origem do surto da ZIKA foi rejeitada através de uma única frase desatenta, sendo esta mesma frase a seguinte – “acredita-se que tenha sido trazida para o Brasil por um visitante infectado da Taça do Mundo”, uma declaração rejeitada sem o apoio de nenhuma prova, que parece superficialmente credível, mas que consiste em lixo lógico. E, como veremos, a ZIKA estava no Brasil muito antes da Taça do Mundo. Recordem que a ZIKA não é uma doença contagiosa que se espalha através da tosse, do espirro ou mesmo do contacto social prolongado. É uma infecção provocada pelo vírus, transmitida por mosquitos, e é preciso ser picado para contrai-la. A viagem de pessoas infectadas da Polinésia para o Brasil não tem consequências em si, já que a única maneira de transmitir a doença é ser picado por mosquitos que, por sua vez, se podem infectar e espalhar a infecção ao picar outras pessoas. (8)
Vamos parar por um momento e pensar no visitante da Taça do Mundo, supostamente infectado (e certamente imaginário) e considerar a propagação surpreendentemente rápida da infecção. A narrativa oficial foi que o vírus veio da Polinésia Francesa para o Brasil, mas quantas pessoas, infectadas ou não, poderiam viajar da pequena população da Polinésia Francesa para o Brasil, só para assistir a um jogo de futebol? Duas? Dez? Então, como é que os mosquitos brasileiros limpos e não infectados, podem encontrar esse pequeno número de polinésios infectados, mordê-los e , por sua vez tornarem-se mosquitos infectados, e em seguida, espalhar a infecção, pelo menos, a dezenas de milhões de insectos em poucos meses, a fim de picar e infectar muitos milhões de pessoas em toda a América Latina? O grande volume do surto, juntamente com a sua propagação praticamente instantânea, exclui qualquer possibilidade dessa infecção se originar através de um viajante estrangeiro. Um mosquito que pica uma pessoa não constitui uma epidemia. Se quisermos ter uma “propagação explosiva” de um vírus transmitido por mosquitos como o ZIKA, que infectou milhões de pessoas em muito pouco tempo, necessitamos, pelo menos, de dezenas de milhões de mosquitos, mas mais razoavelmente, precisamos de centenas de milhões deles. Isto é particularmente verdadeiro quando os mosquitos parecem estar determinados a infectar enormes áreas terrestres da América do Sul e da América Central, passando através de imensas áreas despovoadas durante esse procedimento. Nem todos os mosquitos estão infectados, nem todos os mosquitos infectados encontrarão alguém a quem picar, nem todas as pessoas serão picadas e nem todas as pessoas picadas serão infectadas. Além do mais, a vida de um mosquito é realmente muito curta, cerca de dez dias.
Havendo, somente, um punhado de pessoas infectadas, é impossível acontecer uma epidemia tão generalizada através desse método de propagação. O número de viajantes é estatisticamente insignificante; portanto, mesmo que todos tenham sido picados muitas vezes por insectos diferentes, a totalidade desses insectos não poderia, por sua vez, ter mordido e infectado milhões de pessoas em 20 países dentro de alguns meses, especialmente países a muitos milhares quilómetros de distância, considerando que os mosquitos não viajam. É verdade que os mosquitos infectados se iriam reproduzir e talvez contaminassem os seus descendentes, mas por definição, seria um surto localizado, sem possibilidade natural de viajar dezenas e, muito menos, milhares de quilómetros para abarcar um continente. Um mosquito infectado não pode gerar milhões de descendentes e abranger milhões de quilómetros quadrados em poucos meses. E, se uma pessoa viajou para o Rio ou para São Paulo para assistir a um jogo de futebol, como se explica que a doença tenha explodido numa dúzia de outras cidades no Brasil, aproximadamente ao mesmo tempo? Como se explica a propagação da doença na Colômbia e numa dúzia de outros países vizinhos, e a 8.000 km de distância, no México e em Porto Rico, pouco depois? Mesmo que os viajantes infectados no Brasil fossem para o México, quantos é que seriam picados aí nesse país por mosquitos limpos e poderiam transmitir o vírus? Estatisticamente zero, ou muito perto disso.
Milhões de mosquitos não podem picar os mesmos dez viajantes, ficarem infectados, depois picarem milhões de outras pessoas e provocarem uma epidemia. Não é preciso ser perito em estatística para saber que isso não é possível. Se milhões de pessoas estão infectadas, tem de haver, pelo menos, muitos milhões de mosquitos infectados na área. Então, a pergunta mais importante em toda esta saga é: Como é que foram infectados, pelo menos, dezenas e, muito provavelmente, centenas de milhões de insectos? O vírus não existia no Brasil. Os mosquitos nativos não foram infectados pelo ZIKA e poderiam ter sido infectados apenas pela picada de incontáveis milhares de pessoas infectadas, ou por serem filhos de milhões de acasalamentos com insectos infectados, mas de onde é que eles vieram? Um punhado de viajantes infectados não pode ser responsabilizado por um surto geográfico tão grande, num curto espaço de tempo de semanas, o que significa que um grande número de mosquitos infectados deve ter sido introduzido nesses locais. Não há outra explicação possível.
A declaração oficial da OMS dizia que o ZIKA parecia estar a espalhar-se rapidamente por dois motivos: primeiro, porque era uma nova doença na região e, portanto, a população não tinha imunidade; segundo, porque o ZIKA é transmitido principalmente por uma espécie de mosquito conhecida como A aegypti, que vive em todos os países da América do Norte e do Sul, excepto no Canadá e no Chile. Estas declarações são informação falsa deliberada e imperdoavelmente desonesta pelo que omitem. A parte sobre a falta de imunidade é verdadeira, mas essa falta de imunidade existe só porque, como a própria OMS apontou, a ZIKA é uma doença nova na região, o que significa que ela não existia no Brasil, nem na América do Sul e América Central antes desta época. A segunda parte da declaração é ainda mais desonesta. A OMS diz-nos que a doença se espalhou rapidamente porque é transmitida por uma espécie de mosquito que existe localmente, mas, em primeiro lugar, o motivo pelo qual a doença era nova na região é devido aos mosquitos domésticos nunca terem sido infectados e, portanto, não poderiam ser responsáveis pela dispersão do vírus.
Vale a pena notar a esperteza da declaração da OMS. Não diz que a doença foi transmitida pelos mosquitos locais (e não poderia ter sido, já que não estavam infectados), mas que se espalhou pela mesma espécie que vive na América do Sul. Isto não é exactamente a mesma coisa. O facto desta cepa/estirpe de mosquito viver na América do Sul e na América Central é totalmente insignificante para o surto de ZIKA, porque estes mosquitos locais não estavam infectados. A afirmação parece responsabilizar os insectos locais – por associação de família e, normalmente, extraímos essa conclusão de uma leitura rápida, mas se examinarmos as palavras, a afirmação não diz absolutamente nada e é fraudulenta porque nos leva a uma conclusão falsa. A OMS encobriu a questão mais importante em toda esta montagem/difusão, que é como dezenas ou centenas de milhões de uma variedade local de mosquitos não poluídos/limpos foram infectados, de repente, por um vírus estrangeiro e, em poucos meses, causaram uma epidemia cobrindo quase 20 milhões de quilómetros quadrados.
Claro que é teoricamente possível que uma única pessoa infectada inicie uma epidemia inesperada, mas consideremos as circunstâncias necessárias. Uma pessoa infectada que viaja para um novo local é picada por um ou mais mosquitos que estão infectados e que mordem outras pessoas que, por sua vez, ficam infectadas. Os mosquitos infectados reproduzem-se e morrem, deixando uma nova geração de mosquitos potencialmente infectados que podem espalhar a doença, lentamente. No início, esse caso estaria bem localizado, não só numa cidade, mas provavelmente numa determinada área de uma cidade, pois temos muito poucos mosquitos infectados que não viajam. Então, lentamente, as pessoas infectadas mudar-se-iam para outras áreas da cidade e para outras cidades, e propagariam, pouco a pouco, a infecção para outras áreas. Mas,obviamente, este método levaria anos a criar uma epidemia e ainda não seria responsável por uma propagação explosiva em novas regiões. Por definição, uma introdução e propagação natural de um vírus transmitido por mosquitos levaria anos a desenvolver-se. A única maneira física de espalhar explosivamente uma doença transmitida por insectos é ter centenas de milhões de insectos infectados. E, como a América Latina realmente teve uma propagação de tal maneira explosiva, a questão fundamental é saber qual é a fonte destes insectos infectados.
•Os Mosquitos “Terminator” Geneticamente Modificados da Oxitec
Há um factor acrescido nesta história, um fato que foi fortemente ignorado pela comunicação mediática. Envolve uma empresa chamada Oxitec, que se autodenomina “uma empresa britânica de biotecnologia pioneira de uma maneira ambientalmente benigna [isto é, geneticamente modificada] de controlar pragas de insectos que propagam doenças e danificam as plantações”. A Oxitec estava a levar a cabo “testes de mosquitos transgénicos” geneticamente modificados no Brasil e em muitos outros locais, ensaios que, de acordo com o Science Magazine, “não ficaram sem contestação, no passado”. (9) Não será surpreendente que um dos “colaboradores” da Oxitec seja a Fundação Bill e Melinda Gates, além de outras não menos estranhas que incluem a OMS, a CIA, o Pentágono, a Fundação Rockefeller, Fort Detrick e outras luminárias do mundo de agentes patogénicos geneticamente modificados. Em particular, um artigo que parecia credível alegou que os accionistas da Oxitec tinham fortes laços com a CIA. Outros financiadores da Oxitec são a OMS, que fornece bolsas de pesquisa e, ao que tudo indica, um fundo de investimento de Hong Kong chamado Asia Pacific Capital, controlado pela GE Capital, dos EUA.
A Oxitec estava a realizar “experiências para a eliminação de mosquitos”, que envolveram a libertação de incontáveis milhões de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados (a mesma espécie que espalhava o vírus ZIKA) que foram modificados para obter a infertilidade masculina. Oliver Tickell escreveu um artigo interessante publicado no The Ecologist, em 1 de Fevereiro de 2016, intitulado “Caixa de Pandora: como é que os mosquitos transgénicos poderiam ter causado o desastre da microcefalia no Brasil”. (10) Nesse artigo, referiu: “A ideia dos mosquitos Oxitec é bastante simples: os machos produzem descendentes não viáveis e todos morrem. Portanto, os mosquitos GM são ‘auto-extinguíveis’ e os genes alterados não podem sobreviver na população da natureza.” A teoria é que esses mosquitos ‘exterminadores’ geneticamente modificados procriam com fêmeas nativas para produzir larvas não viáveis, erradicando assim toda a população de mosquitos. Infelizmente, a verdade, mesmo de acordo com as informações da Oxitec, é que uma grande percentagem de mosquitos GM não é estéril e que, afinal, muitos sobrevivem e prosperam e ao que tudo indica, uma grande percentagem de fêmeas de insectos nativos se recusam a procriar com esses exterminadores GM, inutilizando parte da experiência.
De acordo com a pesquisa de Tickell, as dispersões que ocorreram entre Maio de 2011 e o início de 2012 e só em alguns locais, envolveram milhões de insectos por mês. Desconheço o número total de locais em que os mosquitos foram dispersos bem como o número total de insectos, mas, para a doença se ter espalhado tal como aconteceu, a dispersão foi certamente realizada em muitos locais e provavelmente envolveu dezenas de milhões de insectos em cada caso e, com vários anos para se reproduzir, o que nos dá as centenas de milhões de mosquitos que precisávamos. Claro que as dispersões em alguns casos abarcavam quantidades enormes de insectos. Nas Ilhas Cayman, a Oxitec “libertou” 3,3 milhões de “mosquitos transgénicos” em 80 libertações separadas que cobriam só cerca de 16 hectares de terra, e fizeram o mesmo um pouco mais tarde na Malásia. (11) Com 100 hectares por cada quilómetro quadrado, quantos mosquitos teriam sido libertados em 20 milhões de quilómetros quadrados? Nesta altura, talvez possamos admitir que foi um microbiólogo da Oxitec que viajou para o Brasil, mas não para a Taça do Mundo. Esta suposição explica muitos factos, mas provavelmente não para os convertidos. Pouco depois, a comunicação mediática mundial promoveu activamente a teoria de que os mosquitos “mutantes” GM da Oxitec estavam a ser usados para combater o ZIKA. (12) (13)
Tickell debateu a possível sobrevivência dos insectos GM e como eles poderiam espalhar a infecção do ZIKA, mas ignorou a questão muito mais importante de como eles foram infectados. Vamos tentar uma analogia directa: ninguém contrai a raiva devido a uma mordidela de cão; as pessoas adquirem a raiva quando são mordidas por um cão raivoso. Se o cão não tem raiva, tudo o que o indivíduo sofre é uma dentada de cão. A dispersão de milhares de cães não raivosos em num ambiente limpo resultará, apenas, em milhares de cães não raivosos num ambiente ainda limpo. Um indivíduo pode ser mordido com muito mais frequência, mas ainda não ficará contaminado pela raiva. Segundo esta analogia, a grande dispersão de mosquitos geneticamente modificados do Aedes aegypti não tem importância, a não ser que os mosquitos já estejam infectados pelo vírus ZIKA. Se esses mesmos mosquitos não forem portadores do vírus, as suas picadas não farão nada às suas vítimas, impedindo-nos de espalhar um vírus estrangeiro.
A questão mais importante, tão cuidadosamente evitada pelo CDC, pela OMS e pelos media, é que, como o ZIKA não era endémico no Brasil, nem na América do Sul, nem na América Central, era necessário introduzi-lo de algum lugar e em grande escala. Um visitante infectado da Taça do Mundo não pode consegui-lo, mas pode ser realizável através da importação e dispersão de centenas de milhões de mosquitos infectados. Não é possível propagar milhões de mosquitos não infectados num ambiente limpo e, em seguida, fazer com que eles se auto-infectem magicamente através de um vírus cujo contacto mais próximo fica a 18.000 quilómetros de distância, o que significa que os insectos espalhados pela Oxitec deveriam ter sido infectados antes de sua dispersão, porque não há outra explicação fidedigna para a explosão comparativamente instantânea do ZIKA em tantos milhões de quilómetros quadrados, acontecimento este que parece coincidir com a dispersão dos insectos da Oxitec. A questão então é como é que uma empresa como a Oxitec poderia espalhar milhões de insectos sem saber que estavam infectados. No entanto, eles conceberam esses mosquitos, claro que estavam cientes dos perigos e tinham, indubitavelmente, a capacidade de fazer testes. A única conclusão possível que vejo, é que eles sabiam. Se houver uma explicação alternativa, não consigo imaginar qual possa ser.
Recordo-me do Dr. David Heymann, da OMS, que, ao falar da questão idêntica sobre a origem e disseminação do HIV, afirmou: “A origem do vírus da AIDS/SIDA não tem importância … especulacar sobre a maneira como ele surgiu. Não tem importância.” Discordei então e discordo agora. A OMS esforçou-se ao máximo para obscurecer a investigação sobre a origem e a propagação desse vírus e parecia estar a fazer o mesmo com o ZIKA. De acordo co o Método Científico, tentamos formar uma teoria para explicar os fenómenos que testemunhamos. Então, se pudermos, testamos as nossas suposições e hipóteses para ver se elas se correlacionam com os factos conhecidos. Neste caso, temos incógnitas e perguntas sem resposta numa situação em que a explicação oficial não parece plausível e onde existe confusão em alguns factos. Mas se teorizarmos que a Oxitec realizou os testes de campo nesses locais com mosquitos infectados, a nossa teoria explica quase tudo o que sabemos sobre o ZIKA. Mas ainda não é o fim da história.
•De regresso ao Futuro
Muitos virologistas e fontes da comunicação social informam que o vírus ZIKA foi isolado, pela primeira vez, de um macaco na floresta ZIKA, em África (no Uganda), em 1947, quando os cientistas pesquisavam a febre amarela, mas as partes mais interessantes da história do ZIKA ocorreram em laboratórios e não em florestas. O vírus foi isolado num laboratório por um microbiologista chamado Jordi Casals (14) (15), cuja carreira profissional (dois anos após a graduação) foi financiada pela Fundação Rockefeller, que trabalha principalmente em laboratórios da Universidade de Yale. Casals era especialista em carraças (carrapatos br) e doenças transmitidas por vírus (do tipo produzido pelos militares dos EUA em Fort Detrick e Plum Island), além dos vírus que causam encefalite e febre hemorrágica que os EUA espalharam na Coreia do Norte durante o guerra e depois em Cuba. Foi, durante anos, consultor da OMS e do Instituto de Pesquisa do Exército dos EUA em Bethseda, Maryland, onde estava a realizar, simultaneamente, trabalhos sobre o que parecia estar relacionado com a pesquisa de armas biológicas.
Os meios de comunicação social e os livros de História da Medicina dizem-nos que depois da sua descoberta, a ZIKA permaneceu como uma “doença obscura e normal” que não causava problemas e não despertava interesse visível a ninguém, mas esta versão não está totalmente correcta. Depois de Casals ter isolado o ZIKA do macaco número 766 da Fundação Rockefeller, ao que tudo indica surgiu um interesse silencioso sobre esse vírus ‘sinistro’, tendo a OMS e o CDC da América estabelecido “laboratórios de pesquisa de vírus” muito perto da mesma floresta onde o virus ZIKA foi descoberto e, em 2008, o Wellcome Trust – que, por coincidência, é uma das fontes de recursos da Oxitec – e que também se envolveu em programas de microbiologia no mesmo local. (16) (17) A Fundação Rockefeller estabeleceu o Instituto de Pesquisa de Vírus da África Oriental em Entebbe, no Uganda, em 1936, formando, ao mesmo tempo, o UVRI (com quem o CDC começou a trabalhar em 1991, 4e com a adesão da OMS, em 1996). (18)
Recentemente, quando o surto do ZIKA ocorreu em 2007 na ilha da Micronésia de Yap, foi divulgado que as forças armadas dos EUA enviaram o que foi descrito como “uma forte presença de pesquisa” para essa ilha, composta por indivíduos dos laboratórios do CDC da Universidade do Colorado e das forças armadas, todos especialistas em insectos portadores de agentes patogénicos biológicos. (19) (20) (21) Talvez por coincidência ou talvez não, a Ilha Yap está a apenas 800 km de Guam, o local original do laboratório de guerra biológica NAMRU-2 das forças armadas dos EUA, que dependia principalmente de pesquisadores do Instituto Rockefeller. E para nos actualizarmos com o Brasil, uma reportagem da comunicação mediática informou-nos que dois pesquisadores americanos da Universidade de Wisconsin, um Professor de Ciências Patobiológicas chamado Jorge Osorio (22) (23), e o seu assistente, Matthew Aliota, foram os primeiros a identificar o vírus ZIKA na América do Sul. O assistente de Osório, Aliota, tinha uma longa história com o laboratório de guerra biológica do Exército dos EUA, USAMRIID, localizado em Fort Detrick, Maryland, e também era Professor da Universidade Estadual do Colorado, a fonte da equipa virológica do CDC originalmente enviada a Yap para examinar o primeiro surto de ZIKA. (24) (25)
•O Problema da Microcefalia
Durante muitos meses, houve um dilúvio de actividade dos meios de comunicação social a publicar relatórios que abrangiam uma confusão absoluta de argumentações sobre a incidência desta doença, uma infinidade de alarmes falsos que provocam mal entendidos e criavam cautela excessiva. Uma reportagem do New York Times afirmava que os temores do vírus resultavam de uma “super divulgação maciça”. No início de Fevereiro de 2016, o Ministério da Saúde do Brasil contabilizou cerca de 5.000 casos relatados, mas, de facto, só foram confirmados algumas centenas de casos, um número insignificante que, normalmente, permaneceria enterrado dentro das estatísticas da comunicação mediática. Curiosamente, a OMS foi acusada de lançar a maior parte do combustível neste incêndio, ao anunciar uma “emergência internacional de saúde”, parecendo motivada a concentrar fortemente, sobretudo, a atenção do público, nos defeitos congénitos e afastar-se de outras considerações. De facto, praticamente toda a atenção da comunicação mediática parecia concentrar-se em algumas centenas de fetos potencialmente danificados e em alguns milhares de mães sintomáticas, e não em milhões de civis inexplicavelmente infectados por um vírus estrangeiro de origem (até agora) desconhecida. De qualquer forma, a intenção clara era estabelecer um elo na mente do público entre a ZIKA e os defeitos congénitos, chegando a aconselhar todas as mães da América do Sul e América Central a adiar, durante vários anos, a gravidez planeada. Muito dessa situação foi alarmista e injustificado. O New England Journal of Medicine afirmou que “29% das mulheres que realizaram ecografias depois de ter efectuado testes positivos à infecção pelo vírus ZIKA tinham fetos que sofreram “resultados graves” não documentados. (26) (27 Mas, se a memória não me falha, deixaram de mencionar que o número total, nesta amostra, abrangia só 40 mulheres.
Os relatos da comunicação mediática sobre este problema, praticamente sem excepção e certamente incluindo todos os da OMS, consistiam principalmente em títulos dramáticos para chamar a atenção. Um artigo citava um virologista ao que tudo indica, notável, que mencionava que a sua pesquisa “indicava fortemente” que “o vírus ZIKA e nada mais” era responsável pela surto de defeitos congénitos. Outros cientistas declararam que o ZIKA tinha como alvo o córtex cerebral, deixando os leitores preocupados com o facto de que toda a mãe grávida em toda a América Latina daria à luz um bebé com lesão cerebral. Um site chamado Virology Blog, administrado por um Virologista e Professor da Universidade de Columbia, nos EUA, afirmou que os relatórios publicados formavam “um caso convincente de que o vírus ZIKA está a provocar a microcefalia no Brasil”, citando estudos com amostras tão pequenas que eram estatisticamente inválidos e admitindo mesmo não haver confirmação de infecções por ZIKA nos casos de microcefalia estudados. Ele chegou mesmo a referir: “Aqui está o argumento decisivo – todo o genoma do vírus ZIKA foi identificado no tecido cerebral” de uma criança nascida com essa doença. (28) Outro Virologista informou prontamente este autor de que ele tinha interpretado todos os factos erradamente e que só pequenas secções do vírus tinham sido identificadas. Blog de Virologia – O vírus ZIKA está causando microcefalia no Brasil = Virology Blog – ZIKA virus is causing microcephaly in Brazil
Outros cientistas manifestaram surpresa pelo facto de um flavivírus como o ZIKA poder causar defeitos congénitos quando nenhuma estirpe ou variedade de flavivírus o fizera antes. Também observaram que a estirpe brasileira do vírus correspondia em 99,75%, indicando que era o mesmo vírus de outras áreas do mundo e que não existiam em nenhum desses locais defeitos congénitos. Muitos virologistas afirmaram que, historicamente, nenhum flavivírus tinha estado implicado em defeitos congénitos, alegando que as condições apontavam para um “factor ambiental localizado” ou qualquer outra causa. O Dr. Ahmed Kalebi, Director do Lancet Pathology Research Group, reiterou um sentimento semelhante, afirmando a possibilidade de que o “ZIKA é apenas uma distracção de um assunto importante e há algo mais … que faz com que esses bebés fiquem com microcefalia”. E um estudo publicado no site da OMS afirmava: “O ZIKV foi identificado em África há mais de 50 anos, e nem lá nem nos surtos fora da África, foi relatada uma associação com a microcefalia”. Outro Virologista afirmou que não havia provas de uma relação de causa-efeito, do vírus ZIKA poder estar a “infectar no momento adequado e que são casos que teriam desenvolvido defeitos congénitos mesmo sem a presença desse vírus”. Outros observaram que o aumento aparente, nesses casos, ocorreu apenas no Nordeste do Brasil, principalmente em Pernambuco e nas proximidades de Recife (onde o insecticida recomendado pela OMS, o piroxiprofeno estava a ser pulverizado), e muitos observaram que não havia nenhuma prova real de correlação entre o ZIKA e a microcefalia, além do facto do vírus ter sido encontrado em alguns bebés com a doença. Infelizmente, nenhuma dessas outras vozes conseguiu fazer-se ouvir.
E há mais. Fiz o download um estudo do site da OMS, intitulado “Microcefalia no Nordeste do Brasil: uma revisão de 16.208 nascimentos entre 2012 e 2015″ (29) que afirma em parte: “No entanto, se o ZIKV foi realmente introduzido no Brasil, durante a Taça do Mundo, em meados de 2014, o surto de microcefalia tê-lo-ia precedido”. Caso este assunto não esteja claro, os autores deste artigo documentaram que a microcefalia começou a aparecer no Brasil em 2011 e 2012, bem antes do surto do alegado “visitante da Polinésia”, o que por si só pareceria uma prova irrefutável de que o vírus ZIKA não pode ser responsável pelos defeitos congénitos, na América Latina. Não só este caso, pois de acordo com este mesmo artigo, os surtos iniciais da microcefalia teriam coincidido perfeitamente com a pulverização de piroxiprofeno e a realização do programa de dispersão de mosquitos GM da Oxitec. Certamente a OMS estava plenamente ciente destas informações e os especialistas da comunicação mediática eram sabedores ou deveriam sê-lo, mas estes factos cruciais foram inteiramente censurados por toda a comunicação mediática. Em Março de 2016, a CBC do Canadá relatou outro estudo no estado da Paraíba, no Brasil, que fica ao lado de Pernambuco, e que também descobriu casos de microcefalia antes de 2012, dois anos antes do aparecimento do suposto visitante polinésio, e confirmou além do mais, que estes casos estavam concentrados no nordeste do Brasil, onde foi realizada a maior parte da pulverização química. (30) (31) (32) (33) No entanto, o New York Times informava-nos: “Não há mais dúvida de que o ZIKA causa a microcefalia”, citando um estudo sobre o ZIKA com um risco estimado de “1 em 100” de microcefalia . (34) (35)
• O foco da comunicação mediática
Na extensa cobertura da comunicação mediática sobre a epidemia do vírus ZIKA, vários elementos não só eram invulgares, como também eram destacados de maneira tão uniforme que tinham uma aparência interínseca de terem sido coordenados como fazendo parte de um plano. O primeiro deles já debati: a ausência palpável de interesse na fonte da infecção pelo vírus ZIKA. Além da atribuição quase irreverente de um surto repentino e maciço de ZIKA a um único viajante da Polinésia, não consegui encontrar nenhuma referência, pergunta ou investigação de qualquer parte da comunicação mediática ocidental sobre explicações alternativas. Parece que nenhum cientista ou repórter do mundo ocidental tinha algum interesse visível sobre este assunto crítico, uma circunstância que considero quase bizarra. Todos os jornais, emissoras de TV e publicações que eu podia acompanhar, evitavam cuidadosamente qualquer menção a explicações alternativas da fonte de milhões de mosquitos infectados. Em todos os outros surtos de doenças ocorridas num passado recente, tivemos várias teorias e consequentes debates sobre a fonte e a origem dos mesmos, mas não desta vez. Este facto é extremamente curioso, pois que a fonte oficialmente atribuída é nitidamente inconcebível.
O segundo elemento era um foco coordenado persistente nos casos, relativamente escassos de microcefalia, negligenciando quase todos os outros aspectos, levando um indivíduo a concluir que o surto podia consistir em milhões de casos de microcefalia em vez de casos de uma infecção secundária, causada pelo vírus. Esta situação era verdadeira não só na comunicação mediática ocidental, mas também nas pesquisas na Internet. Nas pesquisas repetidas pela incidência de infecções totais por ZIKA no Brasil e noutros países da América do Sul, o Google produzia repetidamente só informações sobre nascimentos com defeitos visivelmente relacionados o ZIKA. Salientarei, nesta ocasião que, geralmente, as pesquisas do Google são altamente selectivas, de uma maneira que não é totalmente explicada por um algoritmo autónomo. Quando pesquisas repetidas e diligentes sobre um assunto produzem apenas resultados de outro tópico, é certo concluirmos que alguém está a puxar os cordelinhos. Nas pesquisas alargadas sobre taxas de infecção por ZIKA, toda o destaque do Google ia para casos de microcefalia supostamente relacionados com o vírus ZIKA, e as pesquisas por percentagens resultaram em mais das mesmas estatísticas “relatadas, mas não confirmadas”, citadas de forma fitícia para inferir que uma percentagem muito alta de nascimentos eram com defeito – o que não era absolutamente o caso. Vejamos algumas estatísticas.
A população total da América do Sul e da América Central é de quase 450 milhões de indivíduos, sendo as infecções relatadas pelo ZIKA projectadas para totalizar talvez 4 milhões no total. O que significa que menos de 1% da população total destes países será infectada pelo vírus ZIKA, dos quais uma parcela muito pequena (talvez apenas 1% ou 2% num dado momento) será de gestantes. Recorde-se também de que havia só algumas centenas de casos confirmados de microcefalia e apenas cerca de 1% desses casos tinham qualquer vínculo com a ZIKA. Isto significa que, de todas as gestações no Brasil, talvez um décimo milésimo resultará em microcefalia e, como observado acima, apenas cerca de 1% delas irá manifestar uma infecção por ZIKA. De maneira alguma desejo banalizar tragédias individuais, mas, com casos confirmados medidos como percentagem da população ou pela incidência de todas as outras causas primárias de doenças e mortes, a ocorrência de microcefalia no Brasil era estatisticamente zero, quer fosse induzida ou não pela ZIKA.
A preocupação seguinte era o que parecia ser um programa divulgado e deliberado de propagação de medo, com um foco coordenado que eu antecipava, mas que considerava no mínimo, perturbador. Até os temas associados foram projectados para serem inquietantes e assustadores. Num artigo sobre o ZIKA, o Washington Post recorreu a um cenário fotográfico de uma estátua a guardar numa campa, num cemitério, com a seguinte legenda: “As urnas de flores em muitos túmulos são viveiros de mosquitos transmissores de doenças”. Por que razão a foto de um cemitério? Por que motivo mostrar a foto de túmulos? Quantas pessoas morreram por contrair o vírus do ZIKA? Aproximadamente nenhuma. O Washington Post clamava que “quanto mais aprendemos, pior a situação parece ficar”. Falou-nos do vírus “a varrer o hemisfério” e refriu as “ligações crescentes aos defeitos congénitos e aos distúrbios neurológicos” que eram ainda “piores do que se suspeitava originalmente”, e alertava para o “aumento de risco de danos devastadores” durante a gravidez . O Washington Post especificou: “Os brasileiros em pânico devido ao mosquito ligado a danos cerebrais em milhares de bebés” (36) (37), e o Globe and Mail, do Canadá, declarou: “À medida que o vírus destrói o Brasil”, várias centenas de bebês ficam “com cérebros danificados” (38), embora não tenha mencionado que a Câmara do Parlamento do Canadá sofre a mesma doença, há décadas.
Thomas Frieden, Director do CDC com sede nos EUA, disse que esperava que os casos aumentassem “drasticamente” (39), e que “ a despesa de cuidar de uma criança com defeitos congénitos pode ser de 10 milhões de dólares ou mais”. De acordo com o Washington Post, ele referiu uma mulher “que temia pelo que podia acontecer ao seu bebé. Passo a citar: “Ela disse: ‘Ficarei preocupada durante toda a minha vida. E depois de morrer, quem vai cuidar do bebé?” Fomos informados ainda de que os “estudos mostravam” que a ZIKA “provavelmente, estava por trás de mais defeitos e problemas do que os pesquisadores imaginavam” e estava ligada a “uma enorme variedade de defeitos congénitos e distúrbios neurológicos”. A Directora Geral da OMS, Margaret Chan, afirmou que a ZIKA passou “de uma advertência leve a uma ameaça de proporções alarmantes” e que criou uma “equipa de emergência” da ZIKA após a propagação “explosiva” do vírus. (40) Mas, como poderá ler noutro lugar, Margaret Chan não estava visivelmente preocupada com o Ebola que estava a matar pessoas às dezenas de milhares, dado que a OMS parou de atender os telefones para que não continuassem incomodá-los com actualizações. Demorou anos para o Ebola – e outros surtos graves, incluindo a gripe H5N1 e a SARS em Hong Kong – tornar-se “alarmante” e “explosivo” e exigir que Margaret Chan estabelecesse uma “equipa de emergência”, então por que motivo tanto barulho por causa do ZIKA que não matou ninguém? Continuando, o Washington Post informou-nos ainda:
“Uma preocupação crescente entre os pediatras é que o vírus ZIKA poderia causar danos no desenvolvimento do tecido cerebral de outras maneiras menos óbvias do que a microcefalia. Esta doença pode ser a “ponta do iceberg” de uma série de problemas neurológicos, alguns dos quais podem não aparecer nos exames ao cérebro usados para detectar a microcefalia, e pode até não aparecer nos próximos anos. Pode incluir epilepsia, problemas comportamentais e atraso mental: “Pode ser que estas crianças nasçam com um tamanho normal da cabeça, mas manifestem outros problemas mais tarde, durante a vida”. A partir desta declaração, devemos concluir que agora, mesmo que os bebés parecem normais ao nascer não estão de forma alguma seguros ou saudáveis, pois hoje podem parecer normais, mas podem muito bem tornar-se indivíduos delinquentes, epilépticos e atrasados mentais em qualquer ponto indeterminado, no futuro. Portanto, temos não só um forte foco de atenção nos casos relativamente escassos de defeitos congénitos confirmados, mas avisos solenes e sombrios de que todos os nascimentos em toda a América Latina são suspeitos, num futuro indefinido.
Nesse caso, o que é que um indivíduo faz? Felizmente, a OMS, os “especialistas” médicos ocidentais e o Washington Post, todos a ler pela mesma cartilha, tiveram uma resposta rápida: abortos legalizados. E esse foi o impulso final e extraordinariamente vocal de cobertura da comunicação mediática. E tenho de dizer, que considerei esta medida extremamente suspeita. Lendo do princípio ao fim, era difícil evitar concluir que o objectivo do foco exagerado nos defeitos congénitos, excluindo tudo o mais, juntamente com o intenso medo que se seguiu, eram simplesmente o prelúdio do acto principal que era forçar a mudança das leis de aborto da América do Sul. A propagação do medo valeu a pena em certa medida: os governos de muitos países da América do Sul e da América Central, ajudados imensamente por alguns elementos da comunicação mediática e inúmeras ONGs, aconselharam todas as mulheres a adiar qualquer gravidez planeada até 2018.
O New York Times, a Bloomberg, o Serviço de Saúde Pública do Canadá e outros estavam a doutrinar as mulheres latino-americanas para evitar a gravidez (41) (42) (43) (44), enquanto o Washington Post publicava um artigo em 22 de Janeiro de 2016, no qual informava que os países latino-americanos estavam a aconselhar as mulheres a não só adiar a gravidez, mas a evitar completamente as relações sexuais. (45) Então lançou-se no que eu pensei ser uma extraordinária peça de propaganda sobre o aborto na América Latina. Disse que o assunto é “Tabu nas campanhas eleitorais” e depois “estimou” o número total de abortos induzidos em mais de 850.000 por ano, afirmando que talvez dez milhões de mulheres tenham realizado abortos ilegais somente no Brasil, nos dez anos anteriores. Por outras palavras, aproximadamente um terço de todas as gestações no Brasil eram abortadas. E um grupo conhecido como Organização Pan-Americana da Saúde, equiparado à OMS de Margaret Chan, realizou um estudo afirmando que os números ultrapassavam um milhão por ano. (46) E não só. Mais de 20% de todas as mulheres no Brasil fizeram “pelo menos um aborto” – num país onde o aborto é ilegal. Mas, de acordo com estes “especialistas”, é claro que esta proibição “não impede as mulheres de recorrer ao aborto”. Considero que não. Estes “especialistas” até admitiram que os seus números eram “ridiculamente altos”, mas usavam-nos como prova de que os abortos não aumentariam se fossem legalizados – que era o objectivo de todo o argumento e o objectivo dos factos quase certamente fabricados. O comerciante do medo ergueu ainda mais a sua cabeça horrorosa com uma história (não documentada e certamente falsa) de uma mulher que “desapareceu após entrar numa clínica de aborto ilegal”, confidenciando-nos esse artigo, que “ela teria morrido durante o procedimento e a polícia suspeitava que o corpo dela tivesse sido queimado e desmembrado”. Com riscos como este, devemos concluir que as mulheres brasileiras são muito corajosas, embora eu considerasse que o procedimento mais comum seria desmembrar primeiro e queimar depois. Mas, claro, talvez as coisas sejam diferentes no Brasil.
O Washington Post publicou outro artigo em 8 de Fevereiro de 2016, intitulado “ZIKA provoca um debate urgente sobre o aborto na América Latina” (47), no qual eles declararam (com muita alegria, pensei) que pedidos para afrouxar as leis restritivas ao aborto estavam a “ganhar força”, e que os “activistas ‘estavam’ a ‘pressionar os legisladores’ para ‘agir rapidamente a fim de embargar essas leis. Segundo o Post, o lobby pró-aborto estava “aproveitar essa circunstância para liberalizar a legislação”, e um porta-voz de uma ONG pró-aborto chamada ‘Bureau for the Life and Health of Women’ esperava que “o ZIKA mudasse o debate” (48) (49)
Também fomos informados de outra ONG canadiana designada como ‘Women on Web’, especializada no envio de medicamentos indutores de aborto pelo correio (mediante uma “doação” de 100 dólares) em países onde o aborto é proibido por lei. O artigo informava-nos que, infelizmente, “, os inspectores alfandegários do governo apreendem, frequentemente, as pílulas”. Não faço ideia do motivo. “E um colunista chamado Hélio Schwartsman escreveu que entrevistou uma mulher que disse que se estivesse grávida e descobrisse que tinha sido infectada pelo ZIKA: “Eu não hesitaria nem um instante em abortar”, sendo visivelmente o desmembramento e a incineração posterior, uma dissuasão insuficiente. (50) (51) Devo observar aqui que o Washington Post e todos os outros meios de comunicação ocidentais, embora brilhando positivamente sobre as perspectivas da legalização do aborto na América do Sul e na América Central, deixaram de mencionar que todos os “activistas”, as ONGs e os “lobbies pró-aborto” estavam todos sediados nos EUA ou financiados pelos EUA, além de serem, frequentemente, administrados pelos Estados Unidos, muitos ou mais intimamente ligados à USAID e à Planned Parenthood que, por sua vez, são o bisavô e a bisavó da eugenia, do aborto, da esterilização forçada e da redução da população.
Então o New York Times, que não ficou fora do entusiasmo, publicou um artigo de Simon Romero, informando que “O Vírus ZIKA Faz os Brasileiros Reexaminar as Leis Rígidas do Aborto” e que “os relatos crescentes” de bebés com microcefalia “estão a acender um debate feroz” sobre as leis do aborto do país. Romero também observou que “os activistas dos direitos ao aborto (americanos) estão a aproveitar a crise” para mudar as leis do país. (52) “As mulheres grávidas em todo o Brasil estão agora em pânico”, diz-nos, o que não é uma grande surpresa, devido aos “aos relatos a surgir” e à extraordinária quantidade de medo fabricado pelos media que contribuiu para ajudar a sua aceleração. Depois de ler todas as histórias da comunicação mediática ocidental, eu também entraria em pânico. Ele observou que “alguns activistas”, americanos como sempre, comparam esta conjuntura ao debate americano sobre aborto depois das infecções provocadas pelo sarampo naquele país, uma situação que “abriu o caminho” para o aborto na Califórnia e, em seguida, na maioria dos estados dos EUA. “Os receios sobre o vírus ZIKA estão a dar-nos uma rara oportunidade de desafiar os fundamentalistas religiosos que, todos os anos, colocam em risco a vida de milhares de mulheres no Brasil a fim de manter leis que pertencem à idade das trevas”.
É necessário especificar, em algum lugar, que o aborto acidental como meio de controlo da natalidade pode não se qualificar,obrigatoriamente, como um “valor universal”. As pessoas e as sociedades em diversos países têm o direito de formar os seus próprios valores, especialmente aqueles que envolvem a vida humana, sem a assistência beligerante da Planned Parenthood ou do Washington Post, e se os países da América Latina querem restringir o aborto ou se a China deseja restringir a pornografia, não é da conta de ninguém e é uma violação grave da soberania, tentar forçar os nossos valores ocidentais ou outros sobre eles. Formamos os nossos valores, tais como são, sem interferência dos outros, e eles têm o direito de fazer o mesmo.
É verdade em todos as questões que envolvem assuntos com o estrangeiro, principalmente aquelas com implicações sociais, políticas ou económicas significativas, que não há ocorrências fortuitas, nem “coincidências”, que todas as coisas acontecem porque são planeadas, com o resultado final inevitavelmente estando de acordo com a expectativa e com o plano. Então como pensamos sobre a doença da ZIKA? Parece inadmissível que o intenso ataque da OMS e da comunicação mediática, exagerando descontroladamente o que parecia ser um perigo inexistente, fosse simplesmente um acto de medo não inteligente e sem propósito. Essa circunstância e o repentino impulso esmagador a favor dos abortos legalizados foram muito unânimes, muito difundidos e muito bem orquestrados para serem meramente oportunistas. Então, de que modo pensamos na libertação pela Oxitec de centenas de milhões de mosquitos que, quase certamente, foram infectados pelo ZIKA? De que modo é que pensamos sobre a narrativa oficial unânime da ZIKA a fazer as malas e viajar meio mundo, para o Brasil, na época da Taça do Mundo? Uma coincidência? De que modo pensamos sobre a ZIKA escolher como seu novo lar, o único lugar no mundo com restrições concentradas sobre o aborto? Como é que pensamos sobre a comunicação mediática ignorar a lógica dessas perguntas e destruir qualquer pessoa que as tenha levantado?
Quais foram os resultados do surto do ZIKA? O mais notável foi uma oportunidade incomparável de suscitar uma massa crítica clamando por abortos legalizados, mas houve outros. Relatos da comunicação mediática estimaram que a América do Sul perderia, pelo menos, 53 biliões de dólares de receita de turismo com as restrições de viagens amplamente recomendadas. (53) (54) A metrópole precisaria procurar bastante para encontrar uma sanção económica mais conveniente para uma periferia socialista persistente. E, é claro, as dificuldades económicas, aliadas ao medo e ao pânico do público, tendem facilmente para a agitação social e são o anunciador da escolha como ponto de partida, para a mudança de regime. Vimos tudo isto e muito mais.
Notas
(1) https://www.who.int/emergencies/zika-virus/timeline/en/
(2) https://www.who.int/emergencies/zika-virus/history/en
(3) https://www.who.int/bulletin/online_first/16-171082/en
(4) https://www.huffpost.com/entry/zika-monsanto-pyriproxyfen-microcephaly_n_56c2712de4b0b40245c79f7c
(5) https://www.nature.com/articles/srep40067
(6) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5760164/
(7) https://www.cbc.ca/news/health/microcephaly-brazil-zika-reality-1.3442580
(8) https://www.reuters.com/article/health-zika-brazil-exclusive-idUSKCN0VA33F
(9) https://www.nature.com/articles/nbt0111-9a
(11) http://www.genewatch.org/sub-566989
(13) https://www.builtreport.com/genetically-modified-mosquitos-to-fight-zika-virus/
(14) https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC390228/
(15) https://www.mdpi.com/1999-4915/11/5/471/htm
(17) https://www.cdc.gov/globalhealth/countries/uganda/default.htm
(18) http://hardnoxandfriends.com/2020/04/09/where-oh-where-did-zika-virus-go-after-2016/
(20)http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/1469-0691.12707/full
(21) https://health.mil/News/Articles/2019/07/01/Zika-Virus-Surveillance
(22) https://mhdtg.wisc.edu/staff/osorio-dvm-phd-jorge/
(23) https://vetmed.umn.edu/bio/college-of-veterinary-medicine/matthew-aliota
(27) https://www.reuters.com/article/us-health-zika-fetus-idUSKCN0W62Q1
(28) https://www.virology.ws/2016/01/28/zika-virus/
(29) https://www.who.int/bulletin/online_first/16-171223.pdf
(30) https://www.cbc.ca/news/health/microcephaly-brazil-zika-reality-1.3442580
(32) https://inhabitat.com/is-zika-the-real-cause-of-microcephaly-in-brazil-new-study-raises-questions/
(33) https://globalnews.ca/news/2512640/is-zika-virus-causing-a-spike-in-microcephaly-in-babies/
(34) https://www.nytimes.com/2016/04/14/health/zika-virus-causes-birth-defects-cdc.html
(35) https://www.nytimes.com/2016/03/16/health/zika-virus-microcephaly-rate.html
(38) https://www.theglobeandmail.com/news/world/the-globe-in-brazil-zikas-groundzero/article28934757/
(39) https://www.washingtontimes.com/news/2016/sep/9/dr-thomas-frieden-cdc-chief-zika-will-be-sobering-/
(41) https://www.nytimes.com/2016/02/09/health/zika-virus-women-pregnancy.html
(42) https://www.nytimes.com/2016/06/10/health/zika-virus-pregnancy-who.html
(44) https://www.canada.ca/en/public-health/services/diseases/zika-virus/pregnant-planning-pregnancy.html
(45) https://www.washingtonpost.com/zika-and-pregnancy/bf70c3c4-23e0-4981-9ff3-3624ffcdef0c_note.html (avoid sex)
(52) https://www.nytimes.com/2016/02/04/world/americas/zika-virus-brazil-abortion-laws.html
54) https://www.theguardian.com/world/2016/may/12/rio-olympics-zika-amir-attaran-public-health-threat
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Aos leitores: Agradecemos a divulgação deste artigo através das vossas listas de email e publicação nos vossos blogs, fóruns na Internet, etc.
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Larry Romanoff,consultor de administração e empresário aposentado, ocupou cargos executivos de responsabilidade em empresas de consultoria internacionais e possuía um negócio internacional de importação e exportação. Professor visitante da Universidade Fudan de Shangai, apresenta estudos de casos de assuntos internacionais para as classes adiantadas de *EMBA. Romanoff reside em Shanghai e está, actualmente, a escrever uma série de dez livros, geralmente relacionados com a China e com o Ocidente. Pode ser contactado através do email: 2186604556@qq.com. É colaborador frequente do site Global Research e do Moon of Shanghai.
EMBA = Executive Master of Business Administration (EMBA). O Mestrado Executivo em Administração de Empresas (EMBA) é um programa de graduação universitária direccionado, especificamente, a executivos e gerentes empresariais já inseridos no mercado de trabalho.
A fonte original deste artigo é o site Moon of Shanghai
Copyright © Larry Romanoff, Moon of Shanghai, 2020
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: Moon of Shanghai
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